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Professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Tatiana Azambuja Ujacow participou de debate global sobre equidade de gênero e justiça social, juntamente com outras mulheres sul-matogrossenses de carreira jurídica. Integrou a delegação brasileira na 69ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW 69) na ONU, em Nova York, buscando apreender experiências, novas formas de combater a violência contra as mulheres, medidas para o fortalecimento da igualdade de gênero, construção de políticas públicas voltadas à proteção das mulheres. Sua presença na CSW 69 reforçou o protagonismo sul-mato-grossense na luta por igualdade, levando para o cenário internacional pautas como o combate à violência de gênero e a ampliação da participação feminina na política e no Judiciário.

Como docente da Faculdade de Direito da UFMS e membro da Federação Internacional das Mulheres de Carreira Jurídica (FIFCJ), entidade que atua globalmente na formulação de políticas voltadas à igualdade de gênero, a professora considera que “ A participação ativa na formulação de políticas públicas, apoio a vítimas de violência doméstica e promoção de redes de fortalecimento feminino, são medidas urgentes, e para que sejam eficazes é imprescindível unir teoria e prática, garantindo que a luta pelos direitos das mulheres seja também uma pauta acadêmica e institucional.

Na CSW 2025, Tatiana esteve ao lado de outras lideranças femininas discutindo desafios e avanços na luta pelos direitos das mulheres. Entre os temas abordados, destacou-se a crescente violência digital contra mulheres, um problema que afeta milhares de brasileiras diariamente.

“A participação na ONU nos permite levar a realidade do Brasil para um debate global e, ao mesmo tempo, trazer experiências e soluções que podem ser aplicadas no nosso contexto. É um espaço essencial para fortalecer políticas públicas e garantir avanços nos direitos das mulheres, afirmou Tatiana.

Outro ponto central de sua atuação na conferência foi a representatividade feminina nos espaços de poder. Com um histórico de baixa participação política das mulheres no Brasil, Tatiana reforçou a necessidade de medidas concretas para ampliar essa presença e garantir que mais mulheres ocupem cargos de liderança.

“Esses eventos e as experiências adquiridas nos ajudam a inspirar nossos acadêmicos a enxergarem o Direito como uma ferramenta de transformação social. Meu compromisso com a equidade de gênero e minha presença em fóruns globais mostram que o conhecimento acadêmico pode e deve se traduzir em ações concretas, pois a Universidade tem um papel essencial na construção de uma sociedade mais justa. Precisamos formar profissionais que não apenas dominem o Direito, mas que também tenham consciência social e compromisso com a igualdade. A transformação social começa com conhecimento, engajamento e ação”, afirma Tatiana Ujacow.